img-feed img-feed-email

A história de uma nação Alvi Negra:1916 A 1925



Essas vitórias tornaram o alvinegro um clube simpático, popular e livre de qualquer tipo de preconceito, do qual podiam fazer parte: brancos, negros, índios, portugueses, italianos, Sírios, Libaneses, ricos, pobres, estudantes, operários e etc. O Atlético firmava-se como time do povo, ao contrário de outros, como o América, por exemplo, que tinha um bom time de futebol, mas não permitia o ingresso de qualquer um: apenas estudantes ou ricos. O Yale, por sua vez, era o clube preferido dos italianos (quase todos funcionários de empresas Itálo-Brasileiras como a fábrica de tecidos Renascença, Casa Ranieri, Casa Falci e Indústiras Vilma Alimentos), que não gostavam de se misturar. Outro clube que não permitia grande mistura era o Sirio Horizontino, da Colôna Siria-Libanesa de BH. Quem não pertencia a alta classe social ou fosse de alguma colônia estrangeira era considerado massa. E foi essa massa que o Clube Atlético Mineiro abraçou e abriu as portas, em sua modesta Sede uma pensão que funcionava na Ruia Guajajaras número 317. Quem quisesse ser atleticano tinha apenas que se declarar para ser festejado, não importando se fosse rico ou pobre, branco ou preto.

1916 a 1925 -A formação do caráter atleticano
Nos anos seguintes, de 1916 até 1925, a equipe alvinegra não conquistou campeonatos regionais. Coube ao América, vencer todas as edições de campeonato neste período, perfazendo um total de 10 conquistas consecutivas. Um recorde que jamais seria igualado no estado.

Em 1918, a Liga Mineira de Esportes Atléticos passou a denominar-se Liga Mineira de Desportos Terrestres. Vale recordar que, nessa época, os jogos eram realizados no Prado Mineiro, cuja praça de esportes era localizada em um amplo terreno com frente para a Rua Diabase, tendo de um lado a Rua Platina e de outro a Rua dos Pampas. Nesse mesmo local funcionaram exposições, campo de aviação, pistas para corridas de cavalos, instalando-se ali, mais tarde, a sede do Departamento de Instrução da Polícia Militar.

Nesse período o Clube Atlético Mineiro realizou 134 partidas, das quais venceu 68, empatou 44 e perdeu 22. Isso refletiu o caráter vitorioso que seria a tônica da existência do Clube. Durante esses dez anos a equipe alvinegra contava em suas fileiras com os seguintes jogadores:

1916 - Ferreira Morethzon, Jorge Pena, Moura Costa, Leon, Sigaud, Lé, Alfredo Coutinho, Afonso Coutinho, Romeu, Tedinho, Lott, Zauli, Carlos Andrade, Condorcet, Cuthbert, Matos e Testi.
1917 - Felicíssimo, Moura Costa, Leon, Sigaud, Testi, Minotti, Lé, Afonso Coutinho, Labruna, Osman, Titita, Lott, Quatinho, Cezarino, Ramiro, Santiago, Eudóxio, Carabetti, Ricaldoni, Américo, Nocci, Alfredo Coutinho, Jorge Pena, Tedinho e Romeu.
1918 - Felicíssimo, Bretas, Quetinho, Fernando, Testi, Ivo, Rui Franco, Doquinha, Osman, Hernani, Lott, Eudóxio, Moura Costa, Camardelli, Alonso, Afonso Coutinho, Gondim, Selmi Dei, Ramiro, Santiago, Cesarino, Alfredo Coutinho e Titita.
1919 - Felicíssimo, Morethzon, Quetinho, Rodrigues, Amaral, Inácio, Manso, Lott, Afonso Coutinho, Gondim, Buzzato, Vanderlei, Levi, Veloso, Titita, José de Deus, Doquinha, Moura Costa, Nem, Atílio, Leon, Testi, Ramiro, Jorge Pena, Alfredo Coutinho e Minotti.
1920 - Felicíssimo, Furtadinho, Quetinho, Afonso Coutnnho, , Fernando, Danton, Moraes, Titita, Hermann, Gondim, Testi, Camardelli, Joanésio, Zauli, Veloso, Machado, Zica, Arlindo, José de Deus, Buzzato e Morethzon.
1921 - Vavá, Furtadinho, Álvaro, Fernando, Teófilo, Eduardinho, Burjato, Zica Filho, Doquinha, Hernani, Afonso Coutinho, Tuffy, Titita, Scoralick, Leon, Danton, Afonso Lamounier, Felicíssimo, Rui Franco, Morgan e Minotti Mucelli.
1922 - Odilon Behrens, Furtadinho, Pequito, Eduardinho, Porfírio, Ivo Manso, Artur, Zica Filho, Titita, Paiva, Felicíssimo, Minotti, Dias Coelho, Alceu, Fernando, Orsi, Reui Franco, Burjato, Morgan, Gondim, Zauli, Otávio, Tula, Afonso Lamounier, Levi, Larite e Pedro Arges.
1923 - Mário Furtado, Monte Raso, Minotti, Alderico, Ivo, Mário Viana, Artur, Manso, Felicíssimo, Zauli, Rosa, Fernando, Jair, Quetinho, Dias Coelho, Said, Titita, Furtadinho, Amilcar, Fileto, Afonso Lamounier, Moreira e Levi.
1924 - Fileto, Brande, Machadinho, Nereu, Tavico, Levi, Gondim, Bráulio, Larite, Tula, Cardosinho, Orvile, Franco, Guerra, Behrens, Alderico, Felicíssimo, Manso, Minotti, Morgan, Said, Burjato, Felicíssimo, Hernani, Titita, Furtadinho, Zica Filho, Camardelli, Dirceu e Amilcar.
1925 - Oswaldo, Brant, Lage, Tuffy, Ivo, Nereu, Zica Filho, Camardelli, Franco, Felicíssimo, Amaral, Braúlio, Larite, Tula, Mateus, Said, Mário de Castro, Gaúcho e Jasminor.
FONTE: GALO DIGITAL E WEBGALO.

Pessoal, esse é o último capítulo sobre o nascimento de uma nação alvi negra. Espero ter contribuído para todos saberem de onde veio esse clube, que arrasta multidões para vê-lo jogar. Somos movidos a paixão, igualmente aos 22 garotos que foram ao Parque Municipal e fundaram o Clube Atlético Mineiro. Aos que conheciam só um pouco da história, lembrem-se sempre: o Galo foi, é e sempre será nosso orgulho, a nossa família, nosso time, O NOSSO GALO!

Saudações alvi negras e a próxima história a ser contada é: O CAMPEÃO DO GELO. Tem muita gente que desconhece ou não reconhece (por motivos óbvios) esse título, mas vou mostrar o tamanho e a importância dele.




VAI PRA CIMA DELES GALO!!!

Brasileirão 2010 - Série A

Carregando tabela de Central Brasileirão...
Tabela gerada por Central Brasileirão
 
▲ TOPO ▲
BlogBlogs.Com.Br