Apesar de já ser costume ganhar do time de Vespasiano, uma vitória a mais sempre é bom. O resultado já era esperado. Acompanhamos o clássico e passamos à sua análise.
O jogo começou tenso, com pressão do Atlético/MG logo no início, mas a experiência e o entrosamento azul celeste fez a diferença. Com toque de bola o Cruzeiro foi equilibrando o jogo, e a pressão inicial foi se apagando.
Aos 32 do primeiro tempo Wellingoool recebeu de Fabrício, limpou o lance, e mandou um petardo com a perna direita, no ângulo direito do Fábio Costa. Sem chance alguma para o goleiro alvinegro. Golaço. Explosão azul em BH.
A partir daí, o "clássico de uma torcida só" acabou virando o "clássico sem torcida." Wellingoooool calou a Arena do Jacaré!! Que pancada foi aquela? Uma bomba onde a coruja dorme. No ângulo.
Ai começou o desespero alvinegro. O time de Vespasiano ficou totalmente desequilibrado. Estavam se perguntando: Será que nós vamos perder de novo? Com toda a torcida ao nosso favor? Não deu outra.
No segundo tempo Luxemburgo voltou com Obina, esperando pressionar o Cruzeiro. Mas a expectativa não se confirmou. O Cruzeiro novamente tocou a bola e jogou melhor que no primeiro tempo.
Tocando a bola, cadenciando o jogo, com o esquema mais definido e aproveitando-se do desespero do adversário, o Maior de Minas tomou conta do jogo. Aos 26, Diego Renan perdeu uma chance incrível, frente a frente com Fábio Costa.
Cuca mexeu bem. Primeiro Elicarlos entrou no lugar de Fabrício e deu mais fôlego ao meio campo. Rômulo entrou bem no meio e mostrou que pode ser uma boa alternativa. No final, Robert entrou no lugar do artilheiro da noite e mais uma vez ficou devendo.
No fim do jogo veio a nota triste do clássico. Diego Tardelli pisou covardemente em Diego Renan que estava no chão, merecendo o cartão vermelho direto. O árbitro não marcou sequer a falta e o lance seguiu. Gil comprou as dores do lateral celeste e acabou dando um tapa no Tardelli na seqüência da jogada, sendo expulso justamente.
Ai foi só pressão alvi-negra. Fábio mostrava novamente que é o melhor goleiro do Brasil.
Apito final. Cruzeiro 1 a 0. Normal. Vamos em busca do G4 e do título.
Parece que o filho do Kalil brigou na arquibancada. Lamentável. Violência nunca é o correto. Futebol é dentro de campo. Esse sempre será o espírito do MGFC.
Parabéns Guerreiros dos Gramados.
13 vitórias nos últimos 16 clássicos. Cruzeiro em 6º no Brasileirão. Atlético/MG em 19º. Esse filme eu já ví. Esse ano foram 2 jogos e 2 vitórias. Até o segundo segundo turno.
Minhas sinceras boas vindas à Julia, nova colaboradora do MGFC.
Abraços aos amigos que compartilharam a alegria de vencer mais uma aqui em minha casa. Degusta, China, Tubulão e Juvenal.
Cruzeiro até morrer.
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