Há alguns anos atrás, quando tinha por volta dos meus dez (10) anos, meu saudoso Pai me disse: “Filho, você pode escolher o time que quiser para torcer. Se for o América, pode sair do castigo!!!
Assim, tornei-me um Americano ferrenho desde a infância, “opção” que carrego com orgulho até os dias atuais.
Iniciante na sofrida prática de torcedor, passei a acompanhar o “Deca” Campeão, e por várias vezes me vi dividido entre outros clubes que me fascinavam, dentre eles, Siderúrgica, Vila Nova, Metaluzina, Valeridoce, etc.
Sempre acompanhado de meu Pai e meu Padrinho passei a freqüentar o “Independência”, palco de memoráveis jogos, que me era tão familiar como a casa de meus avós aos domingos.
Iniciei viagens, como por exemplo no velho Estadinho do “O”.
Convivi com bons e maus momentos como torcedor recente, buscando pra mim mesmo o convencimento de que tinha feito uma boa escolha.
Comecei a conhecer grandes ídolos, a apreciar mais e mais aqueles craques de um passado ainda recente em minha memória. Vi Silvestre, Zuca, Cuca, Jair Bala, Neneca, Gilberto, Vanderlei (Fantasminha), Pedro Omar, Juca Show, e tantos outros.
Jogando minha “Bente Altas” nas ruas, tentava reproduzir as grandes jogadas que assistia, as chamadas “canetas”, “chapéu”, “trivelas”, “drible da vaca”, etc.
Passei a freqüentar a bucólica “ALAMEDA”, onde hoje se instalou um grande Supermercado. Larguei a “Bente Altas” e entrei para o futebol de salão, hoje “Futsal”, e conheci Maleta, Eduardo “rabo de vaca”, Cássio e Roberto “Batata”, (estes dois últimos já falecidos) que se tornaram destaques no Futebol de Campo.
Torci, gritei e comemorei o Campeonato Mineiro de 1971, de forma invicta e tive a certeza que fizera uma grande opção, convencido e orgulhoso da minha grande escolha.
Hoje, menos radiante, é verdade, mas não menos orgulhoso, acompanho o meu querido “Alvi Verde”, e como Zeca Pagodinho “deixo a vida me levar...”
Chequei e espero ficar, participando sempre da vida do “Mecão”, o eterno “Deca”, dando minhas pitacas e revivendo sentimentos inesquecíveis.
Então aqui vamos nós:
Acabamos de ingressar no “G-
A última vez que me lembro de Fábio Júnior ter feito três (03) gols numa mesma partida foi contra o Atlético, jogando pelo Cruzeiro, o que fez gerar uma grande negociação para o Exterior.
Será que ocorrerá o mesmo!!!
Vamos embalados para a Bahia, e hoje espero uma outra boa exibição. Um pontinho no empate já satisfaz.
E aqui vai a última de hoje “Dudu esqueça que seu apelido é Pitbull e pare de dar porrada!!!”. Joga bola, cara!!!
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